Música composta por Henry Purcell / Libretto composto por Nahum Tate / Data da composição: 1689
O libretto ( letras ) da ópera “Dido e Aeneas” foi desenvolvido e escrito pelo poeta inglês Nahum Tate (1652-1715) com base na Eneida, poema épico do romano Virgílio (século I a.C.) que narra os acontecimentos anteriores à fundação da cidade de Roma.
No primeiro ato, a rainha de Cartago, Dido, é aconselhada por sua aia, Belinda, a esquecer suas tristezas. A rainha está sofrendo com a situação do príncipe Enéas, que durante uma viagem pelo Mediterrâneo foi arrastado por uma tempestade até a costa da África. Enéas é trazido diante da rainha e entre eles surge uma grande afinidade, mas Dido tem maus presságios. Na segunda cena, as bruxas de Cartago armam um plano para acabar com a aparente felicidade da rainha, pois não aceitam o modo como Dido vem tratando o príncipe viajante. A Feiticeira pede às suas assistentes que transmitam a Enéas uma suposta mensagem de Júpiter, em que o rei dos deuses exige que ele vá embora de Cartago.
O segundo ato se passa em um bosque nas redondezas da cidade. Enéas, Dido e a corte da rainha participam de uma caçada, interrompida por uma tempestade provocada pelas feiticeiras. Os cortesãos fogem para o palácio, deixando Enéas a sós. O herói acredita ver o deus Mercúrio – na realidade, uma feiticeira disfarçada. O falso deus diz a Enéas que, por ordem de Júpiter, ele deve retornar a Tróia e construir uma nova cidade sobre as ruínas da antiga. Enéas preocupa-se com a perspectiva de ter de relatar sua partida à amada.
O terceiro ato acontece no porto de Cartago. Enéas e seus companheiros troianos estão de partida, enquanto as feiticeiras comemoram o triunfo. Dido sofre com o abandono, e Enéas afirma que pretende contrariar Júpiter e permanecer em Cartago. Dido rejeita a idéia e Enéas parte. Após expressar sua dor em um lamento, a rainha morre de dor, e seu corpo é consumido pela pira funerária.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/teatromunicipal/noticias/?p=5677
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