“ COMO É ”,
por Samuel Beckett
Desfazendo a lógica comum , contrariando as regras da linguagem coerente e as leis da coesão.
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Originalmente escrito em francês em 1961, traduzido para o inglês como How It Is em 1964 , e publicado em português pela Editora Iluminuras , com tradução de Ana Helena Souza, que apresenta a linguagem do texto como sendo explicitação de “o que restou da humanidade depois de um século(séculoXX) de catástrofes”.
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“minha mão não vem as palavras não vêm nenhuma palavra nem mesmo sem som estou necessitado de uma palavra de minha mão extrema necessidade não consigo elas não virão isso também
deterioração do senso de humor menos lágrimas também isso também elas estão falhando também e aí uma outra imagem mais uma ... não consigo ver com sua cabeça entre as mãos seja ela jovem seja ela velha sua cabeça em suas mãos eu me aproprio deste coração” ( pág 24)
“outros que sempre me conhecem aqui no meu último lugar eles falam comigo deles de mim também talvez no fim das alegrias passageiras e de tristezas de impérios que nascem e morrem como se nada tivesse acontecido” ( pág. 17)
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Originalmente escrito em francês em 1961, traduzido para o inglês como How It Is em 1964 , e publicado em português pela Editora Iluminuras , com tradução de Ana Helena Souza, que apresenta a linguagem do texto como sendo explicitação de “o que restou da humanidade depois de um século(séculoXX) de catástrofes”.
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“minha mão não vem as palavras não vêm nenhuma palavra nem mesmo sem som estou necessitado de uma palavra de minha mão extrema necessidade não consigo elas não virão isso também
deterioração do senso de humor menos lágrimas também isso também elas estão falhando também e aí uma outra imagem mais uma ... não consigo ver com sua cabeça entre as mãos seja ela jovem seja ela velha sua cabeça em suas mãos eu me aproprio deste coração” ( pág 24)
“outros que sempre me conhecem aqui no meu último lugar eles falam comigo deles de mim também talvez no fim das alegrias passageiras e de tristezas de impérios que nascem e morrem como se nada tivesse acontecido” ( pág. 17)
O texto (quase) integral:
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