Nenhum remédio educa
Revista Educação- edição 104
Sem diagnóstico seguro, cresce a prescrição de psicotrópicos que "acalmam" e "concentram" crianças consideradas hiperativas e com baixo rendimento escolar
por Lívia Perozim
Há remédios para crianças distraídas, travessas e agitadas. Um deles chama-se Ritalina. O outro leva o sugestivo nome de Concerta. E um terceiro é composto de atenção, cuidado e tolerância. Esse último não causa efeitos colaterais e pode ser prescrito e aplicado por pais e professores, sem contra-indicação. Mas não está à venda e pode faltar em lares e escolas. Os defensores dos dois primeiros medicamentos dizem que os comprimidos acalmam e melhoram a concentração e o rendimento escolar dos usuários. Muitas crianças, e até adultos, mostraram sensíveis melhoras graças ao uso dessas drogas. Outras conseguiram bons resultados ao aprender a conviver com o problema e, em casa e na sala de aula, encontraram soluções que não estão nas prateleiras das farmácias ou nos consultórios médicos.
Não haveria motivo para polêmica se esses remédios não estivessem sendo prescritos em demasia, sem que se saiba ao certo quais são os efeitos no longo prazo e se conheça a doença que prometem tratar: o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), também chamado de Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA) ou hiperatividade.
SEGUE .......... em http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=11456
terça-feira, dezembro 23, 2008
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