terça-feira, janeiro 29, 2008

O "cientista" Imperador Frederico II

Frederico II , foi um famoso Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, que viveu no século XIII, e em torno de sua memória giram lendas acerca de seu ousado "espírito de cientista".

Conta o historiador norte-americano Edward Burns, em seu manual clássico "História da Civilização Ocidental":

" Frederico era cético em relação a quase tudo. Negava a imortalidade da alma e foi acusado de escrever "Jesus , Moisés e Maomé , os três Grandes Impostores". (...) Para satisfazer sua ilimitada curiosidade realizou por conta própria várias experiências (...) Afirma-se , até, que ele fechara um homem num tonel de vinho para provar que a alma morre com o corpo. (...)"

Achei isto demais bizarro e engraçado. Burns aponta outras ousadias de Frederico II , o que fazia dele um homem de vanguarda para sua época : admirador da cultura muçulmana , fez traduzir para o latim várias obras do árabe ; legalizou a prática da dissecação para estudos de anatomia humana; fundou a Universidade de Nápoles, que se tornou uma das melhores escolas de medicina da Europa.

Onde está a alma ? Algum médico ou cientista o sabe ? Algum homem de mente comum talvez possa saber !?

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Os Cartuxos e a hora da Morte

Ainda sobre os monges cartuxos, encontrei num blog a seguinte informação. O proprietário do blog é um padre, e ele diz :

"Seus caixões ficam já dentro de seus eremitérios. São sepultados na própria cartuxa e, suas lápides não tem inscrição nenhuma: sem nomes, datas de nascimento, morte, profissão religiosa(se irmãos) e mesmo sem data de ordenação sacerdotal, se monges. Só Deus sabe quem são!"


O site do Padre Miguel é : http://projetoressurreicao.zip.net/arch2007-05-20_2007-05-26.html

CONTEMPLANDO A VIDA , "TAL COMO ELA É" !


O Grande Silêncio


Título original: Die Große Stille




ALE/FRA/SUI, 2005, Cores, 169 min.







Assisti neste fim de semana à versão espanhola em DVD (conseguida com o grande esforço de um "irmão" do Dharma que quer ser monge zen-budista, a quem o filme pareceu inspirador para sua potencial vocação monástica) . Ao final de três horas de contemplação de imagens de monges , ambientes , luz e sombra pelos corredores (talvez) medievais , com seus poucos sons de rezas e ruídos mínimos do próprio ambiente,o documentário silencioso abre excessões para a fala de um monge cego sobre a morte e breves diálogos banais e alegres num dia de domingo entre os monges cartuxos , que têm a vida de reclusão retratada pelo documentário. Ritmo , repetição e silêncio , o filme retrata a vida cotidiana destes monges. A Ordem dos Cartuxos ou Cartusiana ( do latim Ordo Cartusiensis, O.Cart.) é católica , segue a tradição semi-eremítica dos "padres do deserto". Usam hábitos brancos, cada qual tem uma cela individual , e combinam a idéia de vida solitária dos eremitas com uma vida comunitária dentro das paredes do monastério . O Mosteiro retratado, fica na França, e é chamado "La Grande Chartreuse".

Chartreuse é uma palavra que designa um dos maciços dos Alpes franceses, mas é também o nome pela qual é conhecida a primeira Cartuxa , fundada no século XI , na França, portanto há cerca de 900 anos (em 1084), por São Bruno (nascido na Alemanha) , depois de se desiludir com a ganância materialista e com a quantidade de esforços dispendidos pela humanidade com objetivos vazios.

Dentre as ordens monásticas católicas , os Cartuxos são considerados "os mais monges dentre os monges". Vocações para o isolamento cartuxo são raras, e acho por isto que após grande relutância é que se deixaram filmar . O diretor do filme conseguiu a autorização após 16 anos de espera. Intenciona-se , creio, o prolongamento da vida da Ordem, seja na forma documentada pelo filme ( para que uma rica memória de experiência religiosa fique registrada) ou para que algumas súbitas e possíveis novas vocações sejam reveladas a partir de sua divulgação.

Há 19 Mosteiros Cartuxos espalhados hoje pelo mundo, abrigando seus poucos monges e monjas. Uma interessante reportagem no jornal Gazeta do Sul fala sobre um deles no Brasil , fundado em 1984, no RGS, e lá uma imagem de uma placa de orientação ao turista :
"Mosteiro Nossa Senhora Medianeira . Área de silêncio. Os Monges rezam por você . Não se visita. Obrigado."
É assim que são os Cartuxos .

Trailers do filme , outras imagens sobre esses monges podem ser fartamente encontrados no Youtube ou ainda no site do documentário:
http://www.diegrossestille.de/english/

Reportagens interessantes :
http://gazeta.via.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=49299&intIdEdicao=783(sobre o mosteiro Cartuxo no Brasil)

O melhor está neste site http://www.textovivo.com.br/ . Procure no menu e clique em NARRATIVAS , depois clique em "O Segredo da Cartuxa" . São uma série de textos bem humorados do jornalista Paulo Moura que visitou a Cartuxa de Portugal. Ao chegar na página vá clicando no menu da direita , onde se encontram a continuação dos relatos, respeitosos, porém hilários. O texto do jornalista português virou livro com direito às fotos tiradas na ocasião pelo fotógrafo da agência Reuters , Nacho Doce ( há um vídeo-álbum em http://static.publico.clix.pt/docs/cultura/conventocartuxa/index.html ). Um vídeo sobre o lançamento do livro , do jornal português "O Público" também é muito bacana e há alí uma linda conclusão para o assunto : http://www.publico.clix.pt/videos/?v=20071221200456&z=1.

Também um vídeo reportagem em RTP Notícias http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=315839&tema=32

PINA BAUSCH - The Man I love (Gershwin)

Visão de mundo germânica : a tentativa patética de comunicar o que está no coração!?.

"The Man I love" , música dos irmãos Gershwin , cantada por Sophie Tucker e interpretada na linguagem de sinais por Lutz Forster, bailarino da companhia de dança (Tanztheater Wuppertal) da coreógrafa alemã Pina Baush.

The Man I Love
George Gershwin/Ira Gershwin

Someday he'll come along
The man I love
And he'll be big and strong
The man I love
And when he comes my way
I'll do my best to make him stay
He'll look at me and smile
I'll understand
And in a little while
He'll take my hand
And though it seems absurd
I know we both won't say a word
Maybe I shall meet him
Sunday Maybe Monday
Maybe not
Still I'm sure to meet him one day
Maybe Tuesday
Will be my good news day
He'll build a little home
Just meant dor two
From which I'd never roam
Who would, would you?
And so all else above
I'm waiting for the man I love.


O HOMEM QUE EU AMO
George Gershwin / Ira Gershwin

Algum dia ele virá
O homem que eu amo
E ele será grande e forte
O homem que eu amo
E quando ele vier em meu caminho
eu farei meu melhor para fazê-lo ficar
Ele olhará para mim e sorrirá
eu entenderei
E em pouco tempo
Ele tomará minha mão
E entretanto parece absurdo pois
sei que nós dois não diremos uma palavra
Talvez eu possa encontrá-lo
domingo, talvez segunda-feira,
Talvez não
Caladamente eu estou certo de que o encontrarei um dia
Talvez terça-feira
Será meu dia de boas notícias
de que ele construirá uma pequena casa
significando para os dois
Que eu nunca mais vagaria procurando
Quem será, será você ?
E então acima de tudo
eu estou esperando pelo homem que amo.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

O Universo em Expansão : para onde ?


O CORAÇÃO DA MATÉRIA 1955 - Teilhard de Chardin :

Teilhard de Chardin


" Experimentalmente , observado em suas zonas extremas , na direção do Improvável , o Universo converge sobre si mesmo."

IMAGEM : A FITA DE MOEBIUS

Uma fita de Möbius é um espaço topológico obtido pela colagem das duas extremidades de uma fita, após efectuar meia volta numa delas. Deve o seu nome ao matemático e astrônomo alemão August Ferdinand Möbius (1790-1868), que a estudou em 1858 visando concorrer a um prémio da Academia de Paris sobre a teoria geométrica dos poliedros. A importância do estudo deste objecto nesta época prendia-se com a noção de orientabilidade, que não era ainda bem compreendida. Neste estudo, Möbius introduziu também a noção de triangulação no estudo de objectos geométricos do ponto de vista topológico. Möbius publicou o seu trabalho em 1865.

August Ferdinand Möbius

Minha foto
São Paulo, SP, Brazil